A cada momento me surpreendo mais e mais com a vida.
É estranho essa de sensação de não conhecer nada, de se sentir perdida nesse imenso mundo.
A cada segundo busco desesperadamente a resposta para esta questão. Mas estou me acostumando a não ter a resposta.
A necessidade da atenção, do carinho, do afeto e provavelmente do amor não me perturbam mais. E a esperança esperada já não se faz mais presente.
E o tempo corre como se estivesse numa maratona interminável. E é nessa frenesia interminável que o tempo para mim chega, e a velhice está mais perto do que eu imaginava.
E o meu clichê favorito e clássico pode ser encaixado nisso: “Ser ou não ser, eis a questão.”.
E o mecanismo de sobrevivência foi ativado, eis a questão da automação, pois o meu coração é pneumático ou hidráulico?
E eu pularei do andar mais alto em direção ao chão, somente para sentir a adrenalina correndo em minhas veias, para sentir o meu coração pulsar numa batida alucinante. E quando enfim o chão encontrar fecharei os meus olhos e engolirei todas as dores, medos e angustias e os guardei no lugar mais profundo de minha alma
4 comentários:
Estou apaixonada pela forma como você escreve.
Parabéns.
Me deixou de boca aberta "E quando enfim o chão encontrar fecharei os meus olhos e engolirei todas as dores, medos e angustias e os guardei no lugar mais profundo de minha alma".
Texto surpreendente.
Day, eu não sabia que trabalhava do lado de brilhante escritora.
Eu amei esse texto.
Juju
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