Eu não sei


Eu finjo não ver, mas estou falecendo em meus sentimentos.
Tudo em minha concepção se tornou obsoleto demais para que eu me importasse. Simplesmente aprendi a esquecer.
Meus pulmões estão fracos, eles não puxam o ar com a mesma intensidade que soltam.
E eu só queria entender o porquê construir ao redor de si uma muralha. É estranhamente estranho valorizar tal coisa. O mais estranho é eu me importar tanto, é eu sentir tanto.
Aprendi a viver só, é bom não ser dependente de alguém, porém é deprimente tentar se esconder do mundo, é mais ainda passar a vida trancafiado dentro de um quarto na frente de um computador.
Não sou de julgar ninguém, tão pouco desprezar o mesmo por medo.
Respeito, carinho, admiração são coisas conquistadas com o tempo. E por que sentir medo de receber isso de alguém se fomos nós mesmo que conquistamos?
Perguntei-me isso a noite inteira e pela manhã a resposta não obtive! Isso foi frustrante.
De uma coisa eu tenho certeza, não expresso os meus sentimentos em vão, não espero ao expressa-los que o mesmo seja retribuído, afinal, eles são meus, pertencem a mim, somente a mim.
É melhor viver só do que mal acompanhado.
Sim é melhor mesmo, porém é preciso cautela, as vezes abrimos mãos daqueles que realmente se importam conosco.

“A ignorância é um mal da humanidade”

Sem mais...

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