Desabafo

Eu prometi pra mim mesma nunca mais escrever; Nuca mais deixar transparecer nada daquilo que sinto, mas cheguei á conclusão de que, se eu não me permitir isso eu automaticamente estarei apresando a minha morte.
É como se fosse um grito de alívio, um grito que somente eu sou capaz de ouvir e entender, um grito que não atrapalha e nem chama a atenção de ninguém; Um grito só meu e para mim.

Transcrever aquilo que sinto é uma tarefa árdua, dolorosa demais, mas é algo que aprendi a conviver; Aprendi de tal forma que o ato de não escrever tornou tudo mais difícil de suportar.

As dores de cabeça são constantes e nem mesmo os médicos são capazes de dizer o motivo de tanta dor; Mas eu não preciso que eles me digam, eu sei perfeitamente o porquê, e o porquê se tornou constante.

Neste período muitas coisas mudaram e aconteceram; E como de praxe pessoas que eu me importava tanto, sem mais nem menos me deixaram; Sem se importarem com o que ficava partiram da minha vida e novamente deixaram uma grande lacuna e um enorme ponto de interrogação.

Dizem que Deus não nos da o fardo maior do que possamos suportar, mas chegam certos momentos que eu simplesmente caio, e é nesses momentos que pergunto se ele se esqueceu que não sou tão forte assim e que não agüento pesos demais.

“A feriada ainda esta em aberto”



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